Frases Verdadeiras – Jô Soares

"A corrupção não é uma invenção brasileira, mas a impunidade é uma coisa muito nossa." [Jô Soares].
 Jô Soares
José Eugênio Soares (Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 1938), mais conhecido como Jô Soares, é um humorista, apresentador de televisão, escritor, artista plástico, dramaturgo, diretor teatral, músico e ator brasileiro.

Filho do empresário paraibano Orlando Soares e da dona-de-casa Mercedes Leal, Jô queria ser diplomata quando criança. Estudou no Colégio São Bento do Rio de Janeiro e em Lausanne na Suíça, no Lycée Jaccard, com este objetivo. Porém, percebeu que o senso de humor apurado e a criatividade inata apontavam-no para outra direção.
A estréia de Jô Soares na vida artística aconteceu no filme "O Homem do Sputnik", chanchada de Carlos Manga. Na televisão, a convite de Adolfo Celi, começou escrevendo textos de teleteatro e eventualmente atuando no programa "TV Mistério", da TV Rio. Tornou-se roteirista do programa Câmera Um, da TV Tupi. Em 1959, entrevistava e fazia graça nos programas Jô, o Repórter e Entrevistas Absurdas, veiculados pela TV Continental, no Rio. Participou de O Riso é o Limite, na TV Rio e, em 59, estreava no teatro como o bispo de "Auto da Compadecida". Em 1960, seguiu para São Paulo, onde fez brilhante carreira como redator de TV (Show a dois, Três é demais) e ator e humorista (Cine Jô", La Revue Chic, Rifi-7, 7 Belo Show, Jô Show, Praça da Alegria, Quadra de Ases). Destaque para a atuação de Jô Soares como entrevistador internacional do Programa Silveira Sampaio, em 1963 e 1964. A fama nacional como comediante veio em 1967, quando estreou como o mordomo Gordon da Família Trapo, programa que também ajudava a escrever. Na TV Globo, firmou seu sucesso nos humorísticos "Faça o humor, não faça a guerra" (1970), Satiricon (1973), "O planeta dos homens" (1976) e "Viva o Gordo" (1981).

Os personagens marcantes foram muitos: Bô Francineide, Gardelon, irmão Carmelo, Norminha, Capitão Gay etc. Os bordões que caíram na boca do povo, inúmeros: "tem pai que é cego", "cala a boca, Batista", "muy amigo", "a ignorância da juventude é um espanto", "vai pra casa, Padilha". Em 1973, Jô estreou seu sonhado programa de entrevistas na nova casa, o Globo Gente. Problemas com a censura o retiraram do ar. Nos anos 80, já em época da abertura política, a emissora não apoiou o projeto para um programa de entrevistas com ele. Sílvio Santos aproveitou e atraiu Jô para o SBT com um salário recorde na TV brasileira (perto de 2 milhões de cruzeiros), com direito a programa de humor (Veja o Gordo) e um talk-show (Jô - Onze e Meia), que finalmente estrearia em 16 de agosto de 1988. Pouco tempo depois, Jô encerrou a carreira de humorista, passando a se dedicar à imprensa, à música, ao teatro e à literatura. Em 3 de abril de 2000, ele voltaria para a Globo, no Programa do Jô, e entrevistaria aquele que não dava entrevistas, o dono e fundador da emissora, Dr.Roberto Marinho. Os livros Xangô de Baker Street (1995) e O Homem que matou Getúlio (1998) marcaram sua nova fase como escritor.

Fontes: Wikipedia / Pensador

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